Nota sobre o momento político brasileiro

Esta é uma semana decisiva para o Brasil. É a última em que se pode pensar sobre, no domingo próximo, escolhermos entre tirania e democracia. Entre apoiar o discurso e o projeto do ódio, ou o discurso da concialiação e o projeto da retomada da justiça social. A possível eleição para Presidente do candidato Jair Bolsonaro é temerária para a afrorreligiosidade, por representar a volta ao principal cargo do executivo federal de um conjunto de ideias que historicamente nos violentou. Representa a volta do racismo – ou de sua aceitação – como prática de Estado. A vitória da misoginia e da homofobia. Representa a chegada ao poder de um grupo político-religioso que nos enxerga como inimigos. Representa, dentre outros perigos, uma nova tentativa de calar nossos atabaques.
O grupo Calundu não está alheio a essa movimentação e, como em outros momentos, não deixa de tomar lado na história. E nosso lado é o do amor, o da esperança, o da inclusão e participação justa de todas e todos na construção do país. Somos contrários a Bolsonaro e a tudo o que ele representa. E, neste momento, pragmaticamente, apoiamos a candidatura de Fernando Haddad.
O Brasil passará por uma mudança em 2019 e isso faz parte de um movimento histórico imparável, inegável. Tampouco queremos pará-lo. Pelo contrário, queremos a mudança. Mas a mudança que queremos é no sentido de mais direitos, de menos racismo, de menos violências – sobretudo contra as pessoas e comunidades mais vulneráveis. A mudança queremos é no sentido de mais amor.

#elenão
#elenunca
#menosódiomaisamor

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